Taner Kiliç foi detido com outros 22 advogados, dos quais oito também ficaram detidos preventivamente.
As autoridades turcas acusam o responsável da Amnistia Internacional de ter tido um serviço de mensagens encriptadas instalado no telemóvel em agosto de 2014.
De acordo com o governo turco, esse serviço de mensagens terá sido criado para os apoiantes de Fethullah Gülen orquestrarem a tentativa de golpe de Estado em julho de 2016.
Ancara acusou na altura o clérigo exilado nos Estados Unidos de ter sido o cérebro por detrás do golpe falhado.
A Amnistia Internacional da Turquia rejeita as acusações sobre o seu dirigente, sublinhando que Taner Kiliç era, aliás, um crítico do papel de Gülen no país.