Em declarações aos meios de comunicação social em Washington, o porta-voz do Departamento de Defesa, capitão Jeff Davis, assegurou que o bombardeiro realizava uma operação de rotina.
O porta-voz não forneceu mais detalhes e disse que pretendia recolher depoimentos dos pilotos do aparelho, que foi enviado há uns dias para integrar manobras anuais com parceiros da NATO no Báltico.
O Ministério da Defesa russo confirmou o sobrevoo do seu caça Su-27 perto do B-52, com capacidade para transportar mísseis nucleares, e assegurou que o seu avião se afastou quando o bombardeiro se distanciou da fronteira com a Rússia.
Na generalidade este género de encontros resolve-se com um simples sobrevoo, troca de comunicações e sem incidentes. Desde meados de abril que existem registos de diversos voos de bombardeios intercontinentais russos Tupolev Tu-95 perto do território do Alasca, mas sem incidentes.
Os Estados Unidos têm aumentado a sua presença e atividade nas repúblicas do Báltico e na Polónia na sequência da guerra civil na Ucrânia e na anexação da Crimeia pela Rússia em 2014.
Lusa