"Isto faz lembrar a situação de 2003, quando os EUA e o Reino Unido, com os seus aliados, invadiram o Iraque sem a autorização do Conselho de Segurança" da ONU, disse Lavrov a partir de Tashkent, capital do Uzbequistão, citado pela agência EFE.
"Eles podem dizer o que quiserem, mas o ataque, desde logo, é mais do que palavras", acrescentou. O contingente de militares russo na Síria terá escapado ao ataque aéreo dos EUA sobre uma base síria, disse o ministro, que condenou o ataque.
Lavrov referiu hoje desconhecer que haja militares russo feridos na sequência do ataque com mísseis de cruzeiro e a televisão estatal russa transmitiu imagens a mostrar os estragos provocados na base aérea de Shayrat.Crateras deixadas por explosões e vários destroços surgiram nas imagens, dando conta de que nove jatos da força aérea síria foram destruídos.
Os Estados Unidos lançaram na quinta-feira um ataque com "59 mísseis" contra a base aérea de Shayrat, que está "associada ao programa" sírio de armas químicas.
O Presidente norte-americano pediu a todas as "nações civilizadas" que travem o banho de sangue na Síria, depois de ter ordenado um ataque contra aquele país.
Num breve discurso transmitido pela televisão, Donald Trump acusou "o ditador sírio Bashar al-Assad (de ter) lançado um horrível ataque com armas químicas contra civis inocentes (...) ao utilizar um agente neurotóxico mortal".
Trump afirmou ser "do interesse vital da segurança nacional dos Estados Unidos prevenir e impedir a proliferação e utilização de armas químicas".
O chefe de Estado norte-americano sublinhou que "anos de tentativas de tentar mudar Assad fracassaram e fracassaram dramaticamente".
Com Lusa