Os protestos foram coordenados a nível nacional pela Health Care for America Now, um grupo apoiado pelo movimento sindical que teve um papel importante na aprovação em 2010 da reforma na saúde feita durante a presidência de Barack Obama.
Margarida Jorge, diretora do grupo, disse que as pessoas saíram à rua, de "costa a costa", para manifestarem a sua preocupação com o que pode acontecer a milhões de cidadãos caso seja aprovado o plano de saúde republicano, que devia ter sido votado hoje e foi adiado para sexta-feira por falta de apoio.
Segundo fontes do congresso, a direção republicana da Câmara de Representantes propôs o adiamento do voto devido à falta de apoio da sua bancada e depois de o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tentar convencer o grupo ultraconservador Freedom Caucus a votar a favor do texto.
Os manifestantes recordaram o relatório divulgado este mês pelo congresso, segundo o qual 24 milhões de norte-americanos vão ficar sem seguro de saúde na próxima década se for aprovado o plano proposto pelos republicanos.
Donald Trump fez hoje o possível para que os republicanos cheguem a consenso sobre o novo plano de saúde, mas não foi o suficiente e o voto foi obrigado a ser adiado.
Com Lusa