Última atualização às 11:40
"Nós não queremos que as coisas cheguem a um conflito militar", disse o secretário de Estado dos EUA, acrescentando que se a Coreia do Norte incrementar "as ameaças", as opções passam a ser militares.
"Se eles [Coreia do Norte] elevarem a ameaça através do programa de armamento a um nível que, acreditamos, pode obrigar a uma ação [militar] , então essa opção fica em cima da mesa", afirmou o secretário de Estado norte-americano que se encontra de visita à Coreia do Sul.
Rex Tillerson disse depois que a "diplomacia da paciência estratégica" da Administração Obama em relação a Pyongyang chegou ao fim e que o regime norte-coreano deve abandonar o programa nuclear. O chefe da diplomacia dos Estados Unidos falava numa conferência de imprensa, com o homólogo sul-coreano, Yun Byung-se.
Durante a intervenção na Coreia do Sul, o secretário de Estado considerou também "inapropriadas e problemáticas" as medidas que visam o boicote económico da China à Coreia do Sul pela instalação do escudo antimíssil THAAD, norte-americano, destinado a intercetar projeteis norte-coreanos.
A instalação do THAAD nos arredores do Seul tem sido veementemente criticada por Pequim que receia que o equipamento venha a comprometer a segurança da República Popular da China.
Tillerson voltou a insistir que o Sistema de Defesa de Grande Altitude (THAAD, na sigla em inglês) é uma "ferramenta" defensiva.
A visita de Tillerson decorre numa altura de tensão na península coreana.
Seul e Washington realizam atualmente em território sul-coreano a manobras militares conjuntas de grande dimensão e pouco depois do lançamento de quatro mísseis balísticos norte-coreanos.
Depois da deslocação ao Japão e à Coreia do Sul, Tillerson termina no sábado a deslocação ao extremo oriente em Pequim, onde vai abordar a questão relacionada com o escudo antimíssil
Com Lusa