Ainda não são conhecidos pormenores deste encontro histórico entre os chefes da diplomacia dos EUA e da China mas na mesa estarão, decerto, os tópicos de tensão entre Washington e Beijing como Taiwan, as ilhas em disputa no mar do Sul da China ou o comércio internacional.
Um encontro que esteve quase para não acontecer depois de Donald Trump criar o primeiro incidente diplomático com Pequim ao questionar o princípio de "uma só China" e ao falar primeiro ao telefone com a líder de Taiwan, antes mesmo de Pequim, quebrando quase 40 anos de protocolo da diplomacia norte-americana.
O incidente obrigou Trump a recuar e a tentar deitar água na fervura, cerca de um mês depois, ao reconhecer a independência de Taiwan e ao prometer uma nova aproximação comercial e diplomática com a China e a ilha de Taiwan.
Ao confirmar a presença na cimeira da diplomacia do G20, o Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros espera que este encontro "envie sinais positivos ao apoiar o multilateralismo, reforce a governança global e crie uma economia mundial inovadora, interconectada, aberta e inclusiva".