Segundo o relatório, divulgado esta semana, dos 48 jornalistas, 26 morreram enquanto cobriam conflitos na Síria, Iraque, Iémen, Líbia, Afeganistão e Somália.
O Comité de Proteção dos Jornalistas refere também que 18 dos jornalistas foram mortos como represália pelo seu trabalho, o menor número desde 2002.
A queda do número de mortos pode ser atribuída devido ao facto de os órgãos de comunicação social correrem menos riscos e ao uso de outros meios para silenciar jornalistas, refere o relatório.
A Síria foi o país mais mortífero para os jornalistas pelo quinto ano consecutivo, com pelo menos 14 jornalistas mortos em 2016.
Seis jornalistas foram mortos no Iraque e outras seis no Iémen, em 2016.
O Comité de Proteção dos Jornalistas, com sede em Nova Iorque, monitoriza a morte de jornalistas desde 1992.
A lista não inclui jornalistas que morreram devido a doença ou em acidentes de carro ou avião, a menos que fossem provocados por ações hostis.
O Comité está a investigar a morte de outros 27 jornalistas em 2016 para determinar se foi relacionada com o seu trabalho.
Lusa