O reconhecimento daquele princípio, visto por Pequim como uma garantia de que Taiwan é parte do seu território, "afeta a soberania da China", lembrou hoje o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Geng Shuang.
Caso seja "comprometido ou rompido, o crescimento saudável e sólido das relações entre a China e EUA, assim como a cooperação bilateral em questões importantes, estará fora de questão", afirmou.
O porta-voz lembrou que o reconhecimento do princípio "Uma só China" é uma "base" nas relações entre Pequim e Washington.
A reação surge após Trump ter dito no domingo que não entende porque têm os Estados Unidos de estar "amarrados à política 'Uma só China'". "A menos que façamos um acordo com a China sobre outras coisas, incluindo no comércio", sustentou.
O próximo Presidente dos EUA defendeu ainda a sua decisão de aceitar a chamada telefónica da Presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, quebrando a tradição diplomática norte-americana, seguida desde 1979, de considerar Taiwan parte da China.