Num movimento a que chamaram de "marcha das rameiras", as mulheres denunciaram as ofensas feitas às mulheres.
Ao contrário de Telavive, considerada uma das cidades mais liberais do mundo, Jerusalém é uma cidade conservadora, com uma numerosa população religiosa.
No desfile puderam-se ler cartazes com as frases "Recusamos ser vítimas" ou "27 mulheres mortas anualmente".
Este tipo de iniciativas já foi organizado em várias cidades, como Toronto, Auckland, Wellington, Nova Deli, Filadélfia, Seul, Sidney, Washington, Paris e Berlim.
Estas marchas surgiram em 2011, em Toronto, quando centenas de pessoas desfilaram para protestar contra as palavras proferidas por um polícia que considerou que as mulheres deviam evitar vestir-se como rameiras, para evitar serem vítimas de agressões.