"Estamos prontos (...) para dialogar com os países com os quais temos tido uma história de conflito, mas Kim Jong-Un (número um do regime norte-coreano) deve compreender que não pode ter desenvolvimento económico enquanto estiver orientado para as armas nucleares", declarou Obama.
O dirigente norte-americano exprima-se na Casa Branca durante uma conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo sul-coreano, Park Geun-Hye.
"O programa de mísseis de Kim Jong-Un apenas conseguiu reforçar o isolamento da Coreia do Norte", considerou.
"O Presidente Park e eu próprio reafirmamos que os nossos países nunca aceitarão que a Coreia do Norte se torne um Estado dotado de armas nucleares", insistiu Obama.
Ao presidir a uma parada das suas tropas e, 10 de outubro, Kim Jong-Un tinha garantido que a Coreia do Norte estava pronta para enfrentar qualquer ameaça dos EUA.
O regime de Pyongyang realizou três ensaios nucleares, em outubro de 2006, maio de 2009 e fevereiro de 2013, e ameaçou fazer um quarto, no quadro de um programa de armas nucleares e de mísseis que o país fez apesar das sanções internacionais.
Um estudo publicado pelo Instituto para a Ciência e a Segurança Internacional, baseado nos EUA, estimou que a Coreia do Norte dispunha de 10 a 16 armas nucleares no final de 2014.
Lusa