"Decidimos criar, dentro do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), uma unidade que vai dedicar-se, especialmente, à assistência das crianças", disse a ativista social e ex-primeira dama de Moçambique Graça Machel, falando aos jornalistas, momentos após a assinatura do acordo, em Maputo, com a infanta Cristina de Espanha.
Com doação, a FDC pretende assistir crianças até aos cinco anos de idade nas províncias afetadas pelas inundações que assolam o país desde o dia 12 de janeiro.
O montante vai ser destinado à aquisição de bens e produtos de necessidades básicas, exclusivamente para as crianças, nomeadamente leite, material de higiene, medicamentos, cereais, fraldas descartáveis, calçado e material escolar, quando mais de mais de duas mil salas de aulas foram destruídas.
A iniciativa da FDC decorre em cooperação com o Centro de Aprendizagem e Capacitação da Sociedade Civil (CESC), Fórum da Sociedade Civil para os Direitos da Criança (ROSC) e Instituto para Primeira Infância (Zizile), que têm vindo a sensibilizar as organizações moçambicanos e internacionais para apoiarem as vítimas das cheias no país.
Só na semana passada, as quatro organizações doaram mais de 12 toneladas de arroz.
Segundo dados oficiais, pelo menos 159 pessoas morreram e outras 185.500 foram afetadas pelas cheias no centro e norte de Moçambique.
Lusa