Já no ano passado, O'Neill relatou os acontecimentos que levaram à morte de bin Laden à revista Esquire. Nessa entrevista é identificado como “o atirador” e aproveita para fazer críticas à falta de apoio dada aos veteranos.
O'Neill, de 38 anos, já foi condecorado pelas Forças Armados norte-americanas, onde combateu durante 16 anos e integrou diversas missões em zonas de alto risco.
Ontem à noite, O'Neill falou em público no Tennessee, numa das palestras de carácter motivacional às quais actualmente se dedica. Sem nunca referir que matou bin Laden, explicou que o mais difícil numa guerra não são as explosões, os ferimentos ou a possibilidade de morrer, é despedir-se do filho e saber que pode ser a última vez. O antigo militar mostrou-se orgulhoso do que fez durante as suas missões.
As autoridades militares ainda não confirmaram a informação avançada pelo Sofrep e pelo The Washington Post, nem deverão fazê-lo. As chefias das Forças Armadas lembraram apenas que o código de conduta da unidade de elite que realizou a missão que levou à morte do líder da Al-Qaeda, em maio de 2011, não permite a revelação pública desses factos.