Depois de se juntar na passada sexta-feira à coligação militar internacional formada a 23 de setembro, o Reino Unido anunciou hoje que participou, pela primeira vez, nesta operação de combate ao grupo extremista sunita Estado Islâmico (EI) na noite de segunda-feira e madrugada de hoje, com outros países aliados.
Na Síria, foram lançados três ataques em Mazra al-Dawuud, a leste de Aïn al-Arab (Kobane, em curdo), uma cidade cercada pelos radicais sunitas perto da fronteira turca, indicou o Comando norte-americano encarregado do Médio Oriente e da Ásia Central (Centcom).
Cinco raides no nordeste da Síria, perto do monte Sinjar, destruíram uma peça de artilharia, um tanque, três veículos armados, duas instalações dos 'jihadistas' e um posto de observação e atingiram quatro posições combatentes.
Outros dois ataques perto de Deir Ezzor, no leste do país, destruíram um veículo blindado e um veículo armado.
Todos os aparelhos envolvidos nestas operações regressaram intactos, precisou o Centcom, recordando que os ataques estão a ser levados a cabo no âmbito de uma estratégia que visa "enfraquecer e destruir" o EI.
No Iraque, os Estados Unidos realizaram também na segunda-feira e hoje 11 ataques, sete dos quais no nordeste do país, que destruíram um veículo blindado, dois veículos de transporte e quatro veículos armados e causaram danos num outro veículo armado.
Perto da barragem de Mossul, no norte do país, dois ataques destruíram uma posição combatente e um veículo armado. No noroeste de Bagdad, um ataque destruiu um veículo armado e um outro raide no oeste de Fallujah, no centro iraquiano, atingiu um posto de controlo, indica ainda a informação divulgada pelo comando norte-americano.
Lusa