O ministério afirmou que os manifestantes pró-Morsi interpelaram civis hostis à manifestação, antes de lançarem pedras e 'cocktails molotov' em direção aos polícias e ferindo um dos agentes.
Após a destituição de Morsi em julho de 2013, os seus apoiantes têm organizado regularmente protestos, apesar da feroz repressão das autoridades, que acusam a confraria da Irmandade Muçulmana, entretanto declarada "organização terrorista", de promover ataques contra as forças de segurança.
No entanto, a generalidade dos atentados, com dezenas de mortos entre as forças de segurança, têm sido reivindicados por grupos 'jihadistas'.
No último ano, a repressão à Irmandade Muçulmana e a outros grupos da oposição laica já provocou mais de 1.400 mortos, milhares de feridos, a detenção de 15.000 opositores e centenas de condenações à morte em julgamentos sumários, ainda não concretizadas.
O atual homem forte do país, o ex-chefe das Forças Armadas Abdel Fattah al-Sisi, foi eleito em maio presidente da República com 97% dos votos expressos.
A taxa de participação nessas eleições, que foram prolongadas por mais um dia devido à fraca afluência às mesas de voto, rondou os 47%, inferior aos 52% garantidos por Morsi em 2012.
Lusa