O Ministério dos Negócios Estrangeiros egípcio assegurou num comunicado que as duas partes "chegaram a acordo sobre a maioria dos pontos que são importantes para o povo palestiniano", mas "ainda existem alguns temas de indecisão" que impediram o prolongamento do cessar-fogo.
A trégua de 72 horas conseguida na terça-feira pelo Egito não foi prolongada hoje de manhã, com israelitas e palestinianos a rejeitarem culpas pelo sucedido.
Dezenas de 'rockets' foram disparados de Gaza e Israel ripostou bombardeando, segundo Telavive, alvos "terroristas", matando uma criança de 10 anos.
Em território israelita, dois homens morreram, um deles militar, num ataque com 'rockets' em Sdot Hanegev, localidade próxima da Faixa de Gaza, segundo a Cruz Vermelha israelita.
"Continuamos aqui para chegar a um acordo final com o objetivo de restabelecer os direitos do nosso povo", declarou à imprensa Azzam el-Ahmed, o chefe da delegação dos negociadores palestinianos no Cairo.
O Estado hebreu, por seu turno, retirou a sua equipa de negociadores no Cairo e declarou hoje de manhã que "Israel não negociará sob fogo".
Lusa