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Obama pede ao Congresso 500 milhões dólares para apoiar os rebeldes sírios

O Presidente norte-americano, Barack Obama, pediu hoje ao Congresso para aprovar uma ajuda financeira de 500 milhões dólares destinada a "treinar e equipar" os rebeldes sírios que combatem o Presidente Bashar al-Assad.

Os 500 milhões pedidos por Barack Obama fazem parte de um pacote de  1.500 milhões dólares dedicado a uma "iniciativa de estabilização regional"  para ajudar a oposição a Damasco e os vizinhos da Síria - a Jordânia, Líbano,  Turquia e Iraque - a lidarem com as consequências nos seus territórios da  guerra civil síria. (EPA)
MICHAEL REYNOLDS

"Estes fundos ajudarão os sírios a defenderem-se, a estabilizar as áreas  sob o controlo da oposição, a fim de facilitar a prestação de serviços essenciais,  e para combater as ameaças terroristas e facilitar as condições para uma  solução negociada", argumenta a Presidência norte-americana, preocupada  com a influência dos extremistas sunitas do Estado Islâmico do Iraque e  do Levante na Síria e no vizinho Iraque, noticia a AFP. 

Oficialmente, o apoio dos EUA aos rebeldes sírios foi limitado, logo  no início do conflito, em março de 2011, a 287 mil dólares, em material  não letal, embora a CIA tenha participado num programa secreto de treino  militar dos rebeldes moderados na Jordânia.  

Os 500 milhões pedidos por Barack Obama fazem parte de um pacote de  1.500 milhões dólares dedicado a uma "iniciativa de estabilização regional"  para ajudar a oposição a Damasco e os vizinhos da Síria - a Jordânia, Líbano,  Turquia e Iraque - a lidarem com as consequências nos seus territórios da  guerra civil síria. 

Os restantes mil milhões destinam-se precisamente aos países vizinhos,  para fortalecerem a sua segurança interna e as fronteiras e a capacidade  de receberem os refugiados sírios no seu território.  

O Presidente norte-americano revelou esta decisão num discurso na Academia  Militar de West Point, no qual anunciou também a criação de um fundo de  cinco mil milhões para financiar a luta contra o terrorismo.  

Lusa

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