"Estes fundos ajudarão os sírios a defenderem-se, a estabilizar as áreas sob o controlo da oposição, a fim de facilitar a prestação de serviços essenciais, e para combater as ameaças terroristas e facilitar as condições para uma solução negociada", argumenta a Presidência norte-americana, preocupada com a influência dos extremistas sunitas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante na Síria e no vizinho Iraque, noticia a AFP.
Oficialmente, o apoio dos EUA aos rebeldes sírios foi limitado, logo no início do conflito, em março de 2011, a 287 mil dólares, em material não letal, embora a CIA tenha participado num programa secreto de treino militar dos rebeldes moderados na Jordânia.
Os 500 milhões pedidos por Barack Obama fazem parte de um pacote de 1.500 milhões dólares dedicado a uma "iniciativa de estabilização regional" para ajudar a oposição a Damasco e os vizinhos da Síria - a Jordânia, Líbano, Turquia e Iraque - a lidarem com as consequências nos seus territórios da guerra civil síria.
Os restantes mil milhões destinam-se precisamente aos países vizinhos, para fortalecerem a sua segurança interna e as fronteiras e a capacidade de receberem os refugiados sírios no seu território.
O Presidente norte-americano revelou esta decisão num discurso na Academia Militar de West Point, no qual anunciou também a criação de um fundo de cinco mil milhões para financiar a luta contra o terrorismo.
Lusa