Num comunicado, a organização não-governamental (ONG) indicou que o atentado ocorreu ao início da tarde em frente da mesquita da aldeia de Al Yaduda, coincidindo com as orações de sexta-feira (o dia sagrado para os muçulmanos). Entre as vítimas mortais do atentado está uma criança do sexo masculino e 10 combatentes rebeldes.
Os ativistas rebeldes acusaram as forças do regime de Damasco de serem responsáveis pela explosão. As tropas leais ao Presidente sírio Bachar al-Assad têm tentado avançar no terreno com o objetivo de controlar Al Yaduda, travando intensos combates com as forças rebeldes nas imediações daquela localidade. Ainda na província de Deraa, outra explosão de um carro-bomba em Tel Shehab fez um número indeterminado de feridos entre a população civil.
A comunicação social oficial síria não divulgou informações específicas sobre os atentados, informando apenas que as forças de Damasco conseguiram evitar a entrada de "terroristas" desde a Jordânia para Deraa e que mataram algumas dezenas de elementos terroristas.
O OSDH, organização com sede em Londres e com uma ampla rede de ativistas no território sírio, divulgou esta semana que, entre 22 de janeiro (quando começou em Genebra a primeira ronda das negociações de paz para o conflito sírio) e a passada terça-feira, morreram 4.959 pessoas na Síria, uma média de 236 pessoas por dia.
O conflito na Síria prolonga-se desde março de 2011 e, segundo o OSDH, já fez 136 mil mortos.
Lusa