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Termina hoje prazo para retirada das armas químicas mais perigosas na Síria

O prazo para a retirada do território sírio das armas químicas mais perigosas termina hoje, mas a ONU e a Organização para a Proibição de Armas Químicas, que acompanham o processo, já admitiram como "improvável" que seja cumprido.

A responsabilidade pela retirada dos agentes químicos é do regime de  Bashar al-Assad, com o apoio da ONU e da OPAC, mas os combates no terreno,  problemas logísticos e o mau tempo atrasaram o processo, segundo informaram  no sábado as duas organizações. 

O plano acordado internacionalmente prevê que as armas químicas sejam  transportadas para o porto de Latakia, no oeste da Síria, e aí embarcadas  num navio norte-americano especialmente equipado para as destruir em águas  internacionais. 

A fixação do prazo que hoje termina foi o primeiro grande marco no plano  acordado entre os Estados Unidos e a Rússia e apoiado pelo Conselho de Segurança  da ONU para eliminar o arsenal químico sírio até meados de 2014. 

Nos últimos três meses, a OPAQ e a ONU visitaram as instalações de produção  e armazenamento de armas químicas indicadas pelo regime, que submeteu uma  lista segundo a qual o arsenal químico do país corresponde a 1.290 toneladas  de agentes químicos e 1.230 munições por encher. 

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