No exterior do edifício do Parlamento em Kiev, estão concentrados milhares de ucranianos
O protesto tem sido pacífico, mas no local está um largo contingente policial. Os manifestantes passaram a manhã a cantar o hino nacional e a agitar bandeiras que representam a oposição ucraniana. Pedem a demissão do governo e do chefe de Estado.
O primeiro-ministro, Mykola Azarov, pediu hoje desculpa pela violência da repressão policial dos protestos do fim de semana, que fizeram dezenas de feridos.
"Em nome do governo, quero pedir desculpa pela ação das forças de segurança em Maidan (Praça da Independência). O presidente e o governo lamentam-nas profundamente", disse Azaro no parlamento, que discute hoje uma moção de censura ao executivo.
São já 13 os dias de protestos na Ucrânia, que começaram depois de o presidente ter decidido abandonar um pacto de integração na União Europeia.