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Alemanha e França condenam violência no Egito e pedem calma 

A Alemanha e a França demonstraram hoje a sua  preocupação com os confrontos no Egito onde terão morrido dezenas de apoiantes  do presidente deposto Mohamed Morsi, e apelaram às partes para que mantenham  a calma. 

De Berlim chegou um comunicado no qual o ministro alemão dos Negócios  Estrangeiros, Guido Westerwelle, se mostrou "muito inquieto face à violência  nas manifestações, que fez vários mortos". 

"Apelamos para que as autoridades egípcias autorizem as manifestações  pacíficas e que tudo façam para evitar mais conflitos", acrescenta o comunicado.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros de França apelou "a todas as  partes, principalmente a armada, a máxima moderação". 

"A França deplora o número já elevado de mortos no Egito", disse o porta-voz  do Ministério. 

As declarações do responsável foram feitas depois de, segundo a Irmandade  Muçulmana, terem morrido mais de 200 pessoas em confrontos com a polícia.

As autoridades apenas confirmam 38 mortos resultantes dos distúrbios.

Segundo o ministro do Interior, a polícia deteve pelo menos 73 pessoas,  algumas delas armadas, nesses confrontos que se iniciaram na sexta-feira.

As manifestações, que tiveram como palco várias cidades do Egito, surgem  depois de um tribunal ter ordenado, na sexta-feira, a detenção do presidente  deposto por alegadas ligações ao ataque do grupo palestiniano Hamas contra  a polícia e por ter fugido da prisão em 2011. 

Lusa

     

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