O Espaço Júlia, em Lisboa, não é uma esquadra da polícia, mas um centro de resposta aberto 24 horas por dia, onde trabalham 10 agentes da PSP e dois técnicos.
“É transversal a toda a sociedade", explica o presidente da Junta de Freguesia de Santo António, Vasco Morgado, afirmando que a instituição tem sempre “a porta aberta” para as vítimas de violência doméstica.
Aberto há 10 anos, o Espaço Júlia já recebeu cerca de 7.000 casos de violência doméstica. Só em 2024 foram mais de 600, a maioria mulheres, que chegam pelo próprio pé ou encaminhadas por hospitais ou pelo 112.
O nome “Júlia” lembra um mulher assassinada pelo marido, em casa, em 2011.