Festival Vilar de Mouros

Festival Vilar de Mouros recebeu mais de 50 mil pessoas

Chegou ao fim mais uma edição de Vilar de Mouros. The Waterboys e The Darkness marcaram a última noite do festival.

Bárbara Lima

Rui do Ó

Edgar Ascensão

A banda inglesa The Darkness encerrou a música da edição deste ano do festival mais antigo da Península Ibérica.

"Fizemos uma lista com canções que, esperamos, causem algum impacto junto deste público, mas é uma experiência de aprendizagem para nós pois já não tocávamos aqui há muito tempo. Portugal é um país único, tal como todos os países da Europa. Dou-vos um bom exemplo. Podemos ter um alinhamento incrível e uma experiencia incrível em Itália e depois, vamos para a Suíça, e o mesmo alinhamento não resulta. Temos de o modificar. Aprendemos o que resulta, com a a experiência. Já não estávamos em Portugal há muitíssimo tempo. Quase parece ser a primeira vez", garantiu Justin Hawkins.

Este ano, é a segunda vez que The Waterboys vêm a Portugal. No recinto, o público viajou pelos intemporais sucessos da banda britânica.

"Todos os anos vejo a nossa agenda dos festivais para ver se vimos a Portugal. Fico sempre satisfeito por cá vir. É um público apaixonado. É um público que conhece a música, que responde bem, que responde com emoções, e que gosta de certas canções. Fazem-me sempre feliz", confessou Mike Scott.

Ao início da noite foi a vez do português David Fonseca subir ao palco e aqui se manteve durante uma hora perante um público que sabia de cor grande parte das canções.

"Sempre que subimos ao palco temos a missão de fazer uma festa e que as pessoas venham um bocadinho connosco e sejam envolvidas naquilo que fazemos ali em cima e não podia ter pedido mais porque o público foi incrível e entrou connosco nessa festa. Senti-me muito bem (…) foi mais um ano maravilhoso em Vilar de Mouros", garantiu Davis Fonseca.

Este ano, o festival com mais de 50 anos recebeu, segundo a organização, mais de 50 mil pessoas.

"Foi difícil construir este cartaz, mas sei que conseguimos construir um cartaz bom, que nos proporcionou concertos fantásticos", afirmou Paulo Ventura, membro da organização.

Para o ano, o festival volta ao formato original com três dias de música, menos um do que nas últimas edições. Regressa à aldeia de 21 a 23 de agosto.

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