A jornalista da SIC Dulce Salzedas diz que a decisão de vacinação nas crianças entre os cinco e os 11 anos tem um enorme peso ético. Acrescenta ainda que o risco é mínimo.
“É um risco mínimo. Sabemos também que às vezes há situações de crianças que não têm qualquer tipo de doença associada e acabam por desenvolver doença grave, mas essas situações são raras”, afirma.
Dulce Salzedas diz ainda que os especialistas não colocam em causa a segurança e eficácia da vacina, mas que o processo levanta questões éticas.
“Há muitos especialistas da área infantil que falam no que vai acontecer a estas crianças: vão ser proibidas de entrar em restaurantes? De brincar nos parques infantis? A DGS nesta questão concretamente deveria ter pedido um parecer à comissão de bioética para as ciências da vida”, defende.
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