Tragédia em Pedrógão Grande

PJ diz que identificação definitiva dos mortos só possível posteriormente

O diretor nacional adjunto da Polícia Judiciária (PJ) disse este domingo à agência Lusa que a identificação definitiva das vítimas mortais do incêndio de Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, só será possível posteriormente.

MIGUEL A. LOPES

"As equipas da PJ, do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses e da GNR prosseguem o trabalho de exame e identificação das vítimas mortais nos locais onde se encontram", afirmou Pedro do Carmo.

Salientando que esta "é uma tarefa que está a ser realizada em condições extremamente difíceis", Pedro do Carmo declarou que, "não obstante o trabalho já desenvolvido, a identificação definitiva das vítimas mortais só será possível posteriormente".

O fogo, que deflagrou à 13:43 de sábado em Escalos Fundeiros, concelho de Pedrógão Grande, alastrou depois aos concelhos vizinhos de Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, no distrito de Leiria.

O último balanço dá conta de 61 mortos, 54 feridos e dezenas de deslocados, estando por calcular o número de casas e viaturas destruídas. A Polícia Judiciária (PJ), pela voz do seu diretor nacional, Almeida Rodrigues, afastou já uma eventual origem criminosa do incêndio.

"A PJ, em perfeita articulação com a GNR, conseguiu determinar a origem do incêndio e tudo aponta muito claramente para que sejam causas naturais. Inclusivamente, encontrámos a árvore que foi atingida por um raio", disse Almeida Rodrigues.

O Governo decretou três dias de luto nacional.

Lusa

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