Durante seis anos, a TAP pagou a educação dos filhos de quatro gestores da companhia aérea. Os valores dos subsídios oscilavam entre os 15 mil e os 36 mil euros por ano.
Christine Ourmières-Widener, a presidente executiva da TAP que foi despedida dessa função em março deste ano, foi uma das antigas gestoras que beneficiou de um apoio para a educação dos filhos. Tinha um salário superior a 35 mil euros mensais e, a acrescentar a esse valor, recebia também um subsídio escolar de 15 mil euros por ano.
David Pedrosa, filho do antigo acionista da TAP, Humberto Pedrosa, foi o primeiro a beneficiar deste apoio. Em 2016 e no ano seguinte recebeu, em média, dois mil euros por mês.
Antonoaldo Neves assumiu a presidência da comissão executiva da TAP em 2017. Tinha um salário de 420 mil euros por ano e ainda um subsídio, também anual, de 36 mil euros para ajudar a pagar as escolas frequentadas pelos filhos.
Finalmente, o antigo responsável financeiro da TAP Raffael Quintas Alves esteve três anos na empresa. Tinha um salário de 20 mil euros mensais. A acrescentar isso recebeu um apoio de 18.500 euros para a educação dos filhos.
Os subsídios constam do relatório preliminar da comissão parlamentar de inquérito à TAP e a notícia foi avançada pelo jornal Correio da Manhã