TAP: o futuro e as polémicas

Frederico Pinheiro diz que documentos que tinha no computador foram classificados por sua sugestão

À SIC, o ex-adjunto de João Galamba diz que levou o portátil porque depois de ficar sem e-mail e sem telefone do Ministério, só acedendo ao computador poderia recolher informação vital para a sua defesa.

SIC Notícias

Frederico Pinheiro diz que os documentos classificados que tinha no computador não eram confidenciais até há muito pouco tempo, até ele próprio ter sugerido a sua classificação para serem enviados para a Comissão Parlamentar de Inquérito à TAP. À SIC, o ex-adjunto de João Galamba diz que levou o portátil porque depois de ficar sem e-mail e sem telefone do Ministério, só acedendo ao computador poderia recolher informação vital para a sua defesa.

Durante os últimos quatro anos, Frederico Pinheiro acompanhou todas as reuniões do dossier TAP que envolveram o Ministério das infraestruturas. Foram centenas, diz o próprio à SIC, resumidas naquele método de trabalho que o ministro bem conhece. Era normal tirar notas e tirava-as no computador e não em papel em todas as reuniões que participou.

Frederico Pinheiro não esclarece se essas notas são fundamentais à sua defesa, mas rejeita a acusação de ladrão, dizendo que só levando o portátil poderia mais tarde apresentar provas. Reafirma que entregou voluntariamente o computador e nega qualquer agressão, como relatou este sábado o ministro das Infraestruturas, João Galamba.

A PSP não esclarece a cronologia, o número e a causa de um ou de mais apelos recebidos. O portátil haveria de ser recuperado pelo SIS, depois do gabinete do ministro ter solicitado a intervenção do Serviço de Informações de Segurança.

Frederico Pinheiro confirmou à SIC que um desses documentos era o Plano de Reestruturação da TAP.
Que ele bem conhecia e que só por sua sugestão foi classificado em março pelo Gabinete Nacional de Segurança, para ser depois disponibilizado à Comissão Parlamentar de Inquérito à TAP, onde só chegou em abril.

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