TAP: o futuro e as polémicas

Caso Galamba: PSP e SIS intervieram no incidente no Ministério das Infraestruturas

O ministro das Infraestruturas explicou a intervenção do SIS, após a saída do adjunto com o computador com documentos classificados como oficiais. A autoridade pode agir sempre que Estado de direito seja posto em causa.

SIC Notícias

O SIS foi chamado a recuperar o computador de Frederico Pinheiro e o ministro da Infraestruturas explicou que, tendo o portátil documentos confidenciais, classificados pelo Gabinete Nacional de Segurança, não poderia ter agido de outra forma. O alerta foi dado depois de Galamba ter procurado a opinião de colegas de executivo, inclusive do primeiro-ministro.

O portátil que Frederico Pinheiro levou das instalações do Ministério das Infraestruturas na quarta-feira à noite continha, segundo João Galamba, informação classificada pelo Gabinete Nacional de Segurança.

Alertado pela chefe de gabinete, o ministro procurou o conselho do primeiro-ministro.

O SIS, diz o ministro, foi a segunda autoridade de segurança a ser chamada ao edifício do ministério, dado que a primeira, a PSP, deixou sair o adjunto com o computador, quando respondeu ao pedido de ajuda das funcionárias agredidas por Frederico Pinheiro.

O segundo contacto já não foi sobre as agressões, mas sobre o furto de um equipamento do Estado que “contém um vastíssimo acervo de documento classificados como oficiais”. Daí, teria de ser reportado às autoridades e foi.

O computador foi recuperado pelo Serviço de Informações de Segurança(SIS) e encontra-se à guarda da Judiciária, a terceira autoridade interveniente neste episódio, que investigará a queixa-crime contra o ex-adjunto, apresentada pelo Governo.

Desconhece-se que documentos estariam no portátil de Frederico Pinheiro, mas é sabido que o Plano de Reestruturação da TAP foi classificado recentemente pelo Gabinete Nacional de Segurança, que o disponibilizou à comissão parlamentar de inquérito à TAP.

O SIS funciona na dependência direta do primeiro-ministro e pode agir sempre que Estado de direito seja posto em causa.

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