O Chega montou um protesto na fachada e no interior da Assembleia da República, neste último dia de discussão e votação do Orçamento do Estado. O partido colocou faixas para contestar o fim do corte de 5% no salário dos políticos, que foi aprovado ontem, contra a vontade do partido.
O protesto gerou momentos de tensão no plenário, com o presidente da Assembleia da República (AR), José Pedro Aguiar-Branco, a falar em "vandalização política".
Paulo Baldaia critica o desempenho do presidente da AR:
“José Pedro Aguiar-Branco claramente falhou na gestão deste deste pequeno incidente, porque quis, foi o que me pareceu, ter algum protagonismo e que lhe falhou o tapete, fugiu-lhe dos pés”.
No arranque do último dia do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), José Pedro Aguiar-Branco quis dirigir-se aos deputados para dar conta do seu lamento e repudio pela colocação pelo Chega de vários pendões na fachada do edifício da Assembleia da República contra o fim do corte nos vencimentos dos políticos.
Para o presidente da AR, tratou-se de "vandalização política" no que diz respeito ao património nacional e foi uma "falta de respeito pelo parlamento".
Pelas 11:20, elementos do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa chegaram à AR para retirar os pendões colocados pelo Chega, mas quando se aproximaram das janelas as faixas foram recolhidas a partir do interior do edifício.