Operação Marquês

Sócrates apresenta queixa contra Estado português no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem

A menos de 48 horas de se sentar no banco dos réus, José Sócrates ainda espera que o julgamento caia por terra. "Se houver julgamento eu vou, mas talvez não haja, porque eu não quero que haja. E vou agir para que não haja", afirmou aos jornalistas, numa conferência de imprensa, em Bruxelas.

Susana Frexes

José Sócrates ainda está convencido que não vai haver julgamento na Operação Marquês. O ex-primeiro-ministro avançou com uma queixa no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.

"Se houver julgamento eu vou, mas talvez não haja, porque eu não quero que haja. Eu vou agir para que não haja.”

Insiste que o julgamento é ilegal e a ‘gota de água’ que o levou avançar com uma queixa contra o Estado Português.

“Um tribunal do meu país acha que sete anos depois da acusação pode mudá-la. Eu não acho. Eu não acho que seja decente.”

À Bélgica foi contratar Christophe Marchand, que representou figuras como Julian Assange e ajudou a evitar a extradição de Charles Puigdemont para Espanha.

O especialista em direitos do homem está a estudar o processo há ano e meio e acredita que o direito do cliente a um julgamento justo já foi violado.

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