José Sócrates desmentiu esta sexta-feira a notícia avançada pelo Correio da Manhã de que o crime de falsificação de documento, que dizia respeito ao arrendamento do apartamento de Paris, já prescreveu.
O antigo primeiro-ministro esclarece que a alegação não prescreveu, mas sim que caiu “por não estar indiciada”.
“A alegação relativa ao apartamento de Paris caiu por não estar indiciada. Por não ter fundamento. Por não ter mérito para subir a julgamento. No fundo, ela deixou de existir pela razão mais simples do mundo – porque nunca houve crime nenhum”, escreveu numa nota enviada às redações.
A acusação do Ministério Público dizia que José Sócrates era o verdadeiro dono da casa, que custou dois milhões de euros, mas falsificou um contrato de arrendamento. O apartamento estava em nome de Carlos Santos Silva, que o Ministério Público considera ser o testa de ferro de José Sócrates.
No comunicado divulgado esta sexta-feira, Sócrates garante que a alegação é falsa e não prescreveu, mas que integra uma parte do processo que foi revertida pelo Tribunal da Relação de Lisboa.
“Fica assim reposta a verdade dos factos”, termina.