O Ministério Público quer que Armando Vara cumpra uma pena de prisão de dois anos e seis meses na Operação Marquês.
O pedido dos procuradores acrescenta meio ano à condenação do ex-ministro por branqueamento de capitais. O Ministério Público entende que deve ser feito um cúmulo jurídico, a contar com a condenação no processo Face Oculta e descontando o tempo que Vara já passou na cadeia.
Os procuradores pedem que não seja tido em conta o perdão de pena que beneficiou Armando Vara devido à pandemia.
A decisão vai ser anunciada pelo tribunal no dia 9 de março.
Defesa diz que pedido é excessivo
A defesa de Armando Vara considera que o pedido do Ministério Público é excessivo e lembra que o ex-ministro já esteve quase três anos na prisão.
Aos jornalistas, o advogado de Armando Vara, Tiago Rodrigues Bastos, defende que a pena em causa não tem "sentido".
"Muito honestamente, qual é o efeito, a razão, a lógica de agora por outra vez o Dr. Armando Vara na prisão ainda que seja para sair daqui a pouco tempo com liberdade condicional. As penas têm que ter um sentido (...)".