Em causa está um dos processos da Operação Lex, em que o juiz Rui Rangel é suspeito e que envolveria Tiago Vieira, filho do presidente do Benfica.
Luís Filipe Vieira teria pedido ao juiz que intercedesse no caso em que o filho deveria mais de 1 milhão de euros ao fisco. Em troca, Vieira teria prometido a Rangel um cargo na direção do clube e na futura universidade.
Em comunicado, o filho do presidente do Benfica nega tais informações e explica que :
"(...) O processo referido diz respeito ao IRS do meu pai, Luís Filipe Vieira, referente ao ano Fiscal de 2010, e trata-se de um contencioso sobre uma verba que foi integralmente paga por ele, enquanto contribuinte (...)".
"O meu pai, em 2010, declarou todos os rendimentos auferidos e discordou da liquidação de imposto processada pela autoridade tributária, tendo, como contribuinte, um entendimento diferente quanto à tributação das mais-valias obtidas", acrescenta Tiago Vieira, que esclarece: "(...) decorre hoje uma ação judicial junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Sintra no valor de imposto superior a 1,6 milhões de euros, repito, integralmente pago."
O filho do presidente do Benfica conclui a nota reiterando que "o que está em causa não é nenhuma dívida que tenha para com o Estado, mas sim um reembolso de imposto que, no nosso entendimento, foi pago em excesso.".
A Procuradoria-Geral da República confirmou hoje que o presidente do Benfica Luis Filipe Vieira e o vice-presidente Fernando Tavares são arguidos na Operação Lex, que passa a contar com 12 arguidos.