Oito crias de lince ibérico nasceram em março, em cativeiro, no Centro Nacional de Reprodução, em Silves. Pelo terceiro ano consecutivo, a taxa de sobrevivência de crias até ao desmame é de 100%.
Nesta temporada, foram escolhidos seis casais para acasalamento. Três conseguiram procriar e os outros três não tiveram filhos. Apesar da importância genética, duas das fêmeas já estão no final do ciclo reprodutivo.
A reprodução em cativeiro tem uma taxa de êxito de 85%. Além das oito crias nascidas em Silves, esta primavera, nos 5 centros de reprodução de linces espalhados pela Península Ibérica nasceram ao todo 40 bebés.
Só no centro de reprodução de Silves, desde 2009, já nasceram 162 crias, 33 morreram, mas 103 foram introduzidas na natureza. Ainda assim, a expectativa é de que só daqui a uma década a espécie deixe de estar ameaçada.
A partir das câmaras instaladas nas zonas onde os linces ibéricos têm sido libertado e da monitorização feita pelos técnicos, sabe-se que cerca de 45% das fêmeas têm conseguido reproduzir-se na natureza.