Dignificação do ambiente no quadro institucional e legal

Levar o Governo a declarar o estado de emergência climática nacional.

Determinar que todas as refeições nos eventos promovidos pela administração do Estado são vegetarianas, com a possibilidade de providenciar alternativa com produtos de origem aninam a quem o solicitar, dando cumprimento às recomendações da ONU.

Aprovar a Lei do Clima, incluindo a revisão das metas de descarborização previstas no Roteiro para a Neutralidade Carbónica estipuladas até e para lá de 2050.

Criar uma Comissão Independente para o Clima, Energia e Transição, constituída por analistas e especialistas, representantes de organizações da sociedade civil e de comunidades vulneráveis aos impactos das alterações climáticas.

Rever os valores das coimas previstos no regime das contraordenações ambientais.

Ampliar o elenco da lista de atividades potencialmente causadoras de dano ambiental, como por exemplo a aquicultura.

Incluir o crime de incêndio florestal no elenco dos “crimes de investigação prioritária” e agravar a moldura penal.

Criar obrigatoriedade de todos os municípios aprovarem um código de boas práticas ambientais.

Transição energética e mobilidade

Investir num plano base de produção energética assente na energia eólica.

Suspender o projeto do sistema electroprodutor do Alto Tâmega.

Impedir a exploração de hidrocarbonetos em território nacional.

Encerrar as centrais de carvão de Sines e do Pego.

Restringir a utilização de óleo de palma nos biocombustíveis.

Estabelecer uma meta de incentivos, até 2050, de 58% da produção de energia elétrica ser proveniente de unidades de pequena produção e autoconsumo local.

Criar incentivos para a construção ou renovação de habitações mais eficientes energeticamente.

Criar incentivos para a adaptação dos centros urbanos à mobilidade suave, nomeadamente com a construção de ciclovias interligadas entre si, estacionamento de bicicletas e facilidade de transporte de bicicletas em transportes públicos.

Implementar medidas rodoviárias para a redução do tráfego automóvel.

Suspender a construção do novo aeroporto da Portela + Montijo, até que seja assegurada a elaboração da Avaliação Ambiental Estratégica.

Criar um Plano Ferroviário 2035, que ligue todas as capitais de distrito.

Regular as emissões de poluentes nos navios de grande dimensão que atracam nos portos portugueses.

Economia circular e gestão de resíduos

Limitar a disponibilização de louça descartável, de qualquer tipo de material, nos estabelecimentos de restauração e bebidas.

Criar uma comissão nacional para o desperdício alimentar.

Aumentar e antecipar as metas de reciclagem.

Aumentar o financiamento para a remoção de amianto dos edifícios públicos.

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