O chefe da Missão Portuguesa nos Jogos Paralímpicos afirmou esta quarta-feira, à SIC, que a atleta Simone Fragoso assume que, se tomou alguma substância ilícita, “foi inadvertidamente” e não de propósito.
“A atleta assume que, se tomou, foi inadvertidamente, não foi de propósito, mas irá efetuar a sua defesa”, disse Luís Figueiredo.
O Comité Paralímpico de Portugal revelou que foi chamado para uma reunião de urgência com o Comité Internacional, onde também estava presente Simone Fragoso, altura em que a atleta foi informada de que tinha acusado uma “substância adversa” num teste de controlo antidoping.
“O Comité Paralímpico de Portugal refuta e não concorda em absoluto com a alteração de resultado e obtenção de resultados através de formas menos lícitas”, afirmou Luís Figueiredo.
Nas redes sociais, a atleta diz que está desiludida e regressa a casa "sem a sensação de dever cumprido e com uma enorme tristeza", garantindo ainda que “tudo fará” para contestar a decisão que a afastou dos Jogos.
Simone Fragoso, que já participou em três Jogos Paralímpicos como nadadora, iria ser a primeira atleta portuguesa a participar em provas de paralímpicas de powerlifting, no torneio de -41 kg.