Jogos Paralímpicos

Sem pressão, mas com muita ambição: começa a missão portuguesa em Paris

Nos próximos 11 dias, 27 atletas portugueses vão participar nos Jogos Paralímpicos de Paris. É a menor comitiva nacional na competição, mas os meses de preparação foram intensos e, segundo o chefe da missão, "tudo é possível".

Tomás Delfim

Guilherme Monteiro

Junto à Torre Eiffel está o recinto desportivo que vai acolher o futebol para cegos. O local era utilizado nas provas de voleibol de praia dos Jogos Olímpicos, que terminaram há duas semanas, intervalo de tempo que serviu para adaptar as infraestruturas a cada detalhe.

A aldeia olímpica também sofreu alterações para ser mais inclusiva nos Jogos Paralímpicos Paris 2024, caso contrário haveria entre os 4.400 competidores acolhidos em Paris que nem conseguiriam ir à varanda.

Tomás Delfim, enviado da SIC e do Expresso a Paris, conta que foram feitas “muitas adaptações”. Por exemplo, alargaram corredores para as cadeiras de roda conseguirem passar. Foram também colocadas rampas na zona das piscinas para que os atletas possam aproveitar melhor os momentos de lazer, acrescenta.

Poucos, mas preparados

Numa edição com a maior comitiva de paratletas refugiados, a representação lusa diminuiu. São 27 portugueses, o número mais baixo desde os Jogos de Seul de 1988.

“Não é o facto de ser a comitiva mais curta que molda a motivação e confiança destes atletas e staff. Os 27 competidores portugueses distribuídos por 10 modalidades encontram-se o mais preparado possível para o arranque da prova após meses intenso de trabalho”, diz Tomás Delfim, direto de Paris. “Para Luís Figueiredo, chefe de missão, a pressão das medalhas não existe, o foco está naquilo de melhor que os atletas podem oferecer e, atingindo as finais, realça que tudo é possível”.

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