Num avião repleto de jornalistas de várias nacionalidades, o Papa não poupou elogios à Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de Lisboa, a mais numerosa de todas.
“Um número impressionante. E bem preparada. Daquelas a que eu assisti, esta foi a mais bem preparada”, garantiu Francisco.
Francisco não fugiu à questão sobre os abusos sexuais na Igreja Católica portuguesa, recordando o encontro com um grupo de vítimas.
“Falamos sobre esta praga tremenda. Em relação ao processo na igreja portuguesa, está a correr bem e com serenidade”, disse o Papa, frisando que cada um - e não só da Igreja - tem um papel importante na denúncia dos abusos.
A palavra mais repetida pelo Papa durante a JMJ talvez tenha sido “todos”. Foi este o lema: a Igreja é para todos, mesmo que existam limites, como pessoas homossexuais não poderem receber os sacramentos.
"A Igreja está aberta a todos. Depois temos as leis que regulam a vida dentro da Igreja. (…) Mas isso não significa que a Igreja esteja fechada"
Questionado sobre a ausência de um pedido público pela paz na Ucrânia, o chefe da Igreja Católica assegurou aos jornalistas que fez essa oração em privado.
“O balanço é claramente de sucesso”
Teresa Canto Noronha viajou no mesmo avião do Papa Francisco. Agora no Vaticano, a jornalista da SIC revela pormenores sobre o que disse o líder da Igreja Católica.