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"A Igreja não é uma alfândega": Américo Aguiar em entrevista à SIC

O futuro cardeal reforçou a mensagem do Papa - de que a Igreja é de “todos, todos, todos” - mas afastou o tema das contas da JMJ, garantindo que, no momento certo, tudo será explicado.

Daniel Pascoal

SIC Notícias

O bispo Américo Aguiar, presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023, falou à SIC este domingo, no fim do sexto e último dia do evento.

Com um discurso semelhante ao do Papa Francisco, Américo Aguiar pregou a união e a abertura da Igreja Católica.

“A Igreja não é uma alfândega, um balcão da judiciária ou um tribunal. A Igreja é para acolher a todos, não fazer juízo sobre ninguém. Quando vemos uma bandeira LGBT ou quando há uma classe profissional que manifesta o seu descontentamento, eu volto a ao mesmo: todos, todos, todos", afirmou Américo Aguiar.

O bispo auxiliar de Lisboa frisou que “a Igreja deve propor, não impor”, relembrando que “ao longo da história a Igreja teve a tentação de impor, mas correu sempre mal”.

Américo Aguiar agradeceu “a todos os portugueses” e aos peregrinos de outros países que “fizeram um grande sacrifício para estarem cá”.

“Tenho um compromisso com os portugueses”

No entanto, o futuro cardeal afastou o polémico tema das contas da JMJ, garantindo que, no momento certo, tudo será explicado “até aos cêntimos”.

“Nós vamos conversar dentro de alguns dias. Tenho um compromisso com os portugueses, que vão saber das contas até aos cêntimos”, disse Américo Águiar, garantindo transparência total.

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