Um jovem com a bandeira que representa a comunidade transgénero foi confrontado por peregrinos durante a cerimónia de abertura da Jornada Mundial da Juventude. No entanto, a organização diz que o jovem tem todo o direito a envergar a bandeira.
Entre as centenas de bandeiras, no Parque Eduardo VII, havia pelo menos uma que era não de nenhum país, mas representa a comunidade transgénero.
No entanto, se a atitude foi apoiada por uns, também foi criticada por outros.
O jovem que ergueu a bandeira assume que é uma “provocação”, mas “mais importante: mostrar a hipocrisia de um evento que promove a inclusão de todos”.
Questionada pela SIC, a organização da Jornada Mundial da Juventude colocou-se ao lado da vítima. E relembrou as palavras do Papa.
“A Igreja não é uma alfândega e acolhe todos” , referiu Rosa Pedroso Lima, porta-voz da JMJ.
Esta quinta-feira, a bandeira voltou a sair à rua. Esta e muitas outras que representam a comunidade LGBT.
Por diversas vezes o Papa tem defendido que a Igreja deve acolher e integrar os católicos homossexuais e defendido que os membros da comunidade LGBT também são filhos de Deus.