O plano de acessibilidade para a Jornada Mundial da Juventude, apresentado esta terça-feira pela Câmara Municipal de Lisboa, abrange não só o município de Lisboa como também o de Loures, nomeadamente a freguesia de Moscavide e Portela, que demonstra estar muito desagradada com esta situação.
“De facto assistimos com muito desagrado a uma interferência sobre o município de Lisboa, sobre um outro município, neste caso o município de Loures, e em particular a freguesia de Moscavide e Portela, em relação aquilo que é o plano de acessibilidades do município de lisboa para a JMJ.” disse o presidente da Junta de freguesia de Moscavide e Portela, Ricardo Lima.
Pedro Lima explica que não foram avisados previamente desta situação.
“Somos confrontados e questionados das limitações e restrições que iriam existir no nosso território, quando desconhecíamos por completo. Ficámos a conhecer através do plano que fomos procurar para perceber o porquê destas questões.”
O presidente considera que estas restrições são “completamente desnecessárias" e que foi uma "precipitação amadora que condenamos”.
Nos dias 5 e 6 de agosto espera-se que a circulação automóvel esteja condicionada na zona do Parque Tejo, onde se encontra o palco principal da JMJ, incluindo no concelho de Loures.