Depois das explicações dadas pelo bispo auxiliar de Lisboa e presidente da Fundação Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o Presidente da República sublinhou que "está esclarecido" que o próprio não sabia do valor do altar-palco. Marcelo Rebelo de Sousa disse ter ficado "estupefacto" com a nota deixada pelo Patriarcado.
"Portanto, a Igreja, e bem, desmentiu aquilo que tinha vindo numa nota do Patriarcado e que tinha provocado a minha estupefação", declarou o Presidente da República.
O chefe de Estado, que falou pouco depois da conferência de imprensa do bispo auxiliar de Lisboa e presidente da Fundação JMJ 2023, considerou, por outro lado, que Américo Aguiar, "e muito bem", se mostrou "sensível à compatibilização de dois objetivos: um, que a jornada seja uma projeção de Portugal no mundo; segundo, que tenha em linha de conta as circunstancias económicas e sociais vividas neste momento".
Marcelo Rebelo de Sousa referiu ainda que, "e como também o senhor D. Américo Aguiar disse, estão em curso uma série de diligências e de reuniões nas próximas semanas respeitantes não especificamente apenas ao altar mas a várias das componentes daquilo que é o conjunto de obras, o conjunto de iniciativas para ser possível fazer a jornada".
Serão reuniões entre "Governo, câmaras, técnicos, Igreja sobre essa matéria", sobre as quais conta ser "mantido ao corrente".