No Parlamento, o debate era sobre a TAP, mas ficou marcado pela polémica sobre o altar-palco das Jornadas Mundiais da Juventude. O Chega recorreu às declarações do Presidente da República para sublinhar que os portugueses têm o direito de saber que serviços é que vão ser pagos com o dinheiro dos contribuintes. Por outro lado, o BE aponta o dedo ao PS, PSD e IL que escolheram aumentar o limite dos ajustes diretos.
André Ventura considera que o valor das estruturas para as Jornadas Mundiais da Juventude, mesmo para os católicos, é "chocante e estão escandalizados".
"Quanto custa e quanto gastamos neste monstro do Estado criado pelo PS e com o apoio de outros ao longo de tantos anos?", interrogou o líder do Chega.
Ventura remata dizendo que o partido quer “auditar Portugal”.
Já bloquista Mariana Mortágua indica que "as auditorias não substituem um debate sobre escolhas políticas" e relembra que para o Orçamento do Estado foi votado um artigo que visava aumentar o limite de ajustes diretos para as Jornadas Mundiais da Juventude.
O BE sublinha que o PSD, PS e IL fizeram uma “escolha política”.
"E agora espantam-se que a consequência da sua decisão política tenha sido um ajuste direto de 4 milhões de euros para construir um altar vergonhoso, que não tem qualquer lógica, nem qualquer defesa".
O ajuste direto para a construção de um altar-palco em Lisboa para a Jornada Mundial da Juventude tem estado envolvido em polémica nos últimos dias.