Incêndios em Portugal

"Continua a falhar muita coisa": Quem mora em Pedrógão Grande recorda incêndio de 2017

As chamas voltaram em força a Pedrógão Grande. Várias aldeias tiveram que ser evacuadas e a circulação nas estradas foi cortada, fazendo reviver o trauma de há oito anos.

Fernanda de Oliveira Ribeiro

Paulo Ravara

Ricardo Venâncio

Pedro Pink

Pedro Castanheira

Ainda com pequenos pontos quentes, amanheceu tranquila a região de Pedrógão Grande. O tempo húmido e temperatura amena ajudaram a recuperar do susto de sábado. Limpa-se o negro do chão e afastam-se as ervas secas das habitações.

Assim que o nevoeiro levantou, os meios aéreos voltaram. No sábado, chegaram a ser 20 a combater as chamas dos dois focos de incêndio, nas freguesias de S. Vicente e da Graça, que levaram as populações às más memórias de 2017.

"Continua a falhar muita coisa. Não há coordenação... os bombeiros tentam-nos ajudar, mas não conseguem chegar a todo o lado", diz, à SIC, uma popular.

Os moradores mais vulneráveis de Marroquil, Torneira, Romão, Agria e Sobreiro chegaram a ser retirados de casa para locais seguros. As chamas, que juntaram mais de mil bombeiros nestas localidades, passaram para o concelho da Sertã.

Entretanto, o IC8 e a EN 2 foram reabertos ao trânsito.

No terreno mantêm-se quase 700 bombeiros e 250 veículos terrestres para os trabalhos de consolidação.

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