Incêndios em Portugal

Quase 100 incendiários detidos este ano, dezenas (ainda) aguardam julgamento

A mais recente detenção foi detido um menor de 15 anos em Ermesinde. É suspeito de provocar um incêndio numa zona de mato no concelho. Mais a sul, na Lousã, a Polícia Judiciária também deteve dois suspeitos que se juntam aos mais de 100 detidos só este ano.

SIC Notícias

São dois homens têm 20 e 23 anos e foram detidos pela Polícia Judiciária. São suspeitos de atearem fogo a um terreno rural em pousio na Lousã, na passada segunda-feira. Terá sido usado um isqueiro num terreno com vegetação densa e com casas por perto.

Agora vão ser ouvidos no Tribunal de Coimbra para primeiro interrogatório e aplicação das medidas de coação.

Em Ermesinde, concelho de Valongo, foi detido um jovem de 15 anos. Foi surpreendido por um residente a atear fogo numa zona de arvoredo na quinta-feira. O fogo foi extinto de forma rápida graças a rápida intervenção dos bombeiros.

Estes são, porém, apenas os casos mais recentes de uma longa lista de quase 100 pessoas detidas só este ano por suspeitas do crime de incêndio florestal e quase tantas quantas as detidas em todo o ano de 2024, em que foram feitas 99 detenções pela PJ, GNR e PSP.

De acordo com as autoridades, os incendiários são, sobretudo, do sexo masculino, entre os 20 e os 40 anos, e têm doenças psiquiátricas e problemas de alcoolismo.

Nas prisões portuguesas, são mais de 40 as pessoas a cumprir pena por incêndio florestal e 24 em internamento psiquiátrico pelo mesmo crime. E, em prisão preventiva ainda a guardar julgamento estão ainda cerca de 40 pessoas.

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