Embora a chuva tenha ajudado a dar tréguas aos incêndios, os problemas podem continuar. As áreas ardidas ficaram sem vegetação e a reflorestação e regeneração das plantas são uma das preocupações das organizações para o ambiente.
"Estas chuvadas são dramáticas por estarem a ocorrer tão perto do fim dos incêndios. Por um lado é uma vantagem, mas vão, por outro lado, arrastar quantidades significativas de solo", explicou, à SIC, Francisco Ferreira, da Associação Zero.
Com a vegetação destruída, os solos podem tornar-se hidrofóbicos, dificultando a reflorestação. Além disso, as áreas montanhosas correm o risco de sofrer derrocadas, alertam as associações ambientalistas.
Desde domingo, os incêndios consumiram mais de 124 mil hectares em Portugal Continental, com mais de 90% dos danos concentrados nas regiões Norte e Centro.