Incêndios em Portugal

Só este mês a PJ deteve 12 pessoas por suspeitas de fogo posto

Só este mês a Polícia Judiciária já deteve mas de uma dezena de pessoas por suspeita de fogo posto. O crime tem levado cada vez mais pessoas às cadeias. Até ao final de agosto tinham sido consumidos pelas chamas menos de 11 mil hectares. Estava a ser o ano com menos área ardida da última década, mas os incêndios dos últimos dias fizeram disparar os números

Flávio Bártolo

Só nos primeiros 17 dias de setembro a Polícia Judiciária (PJ) já anunciou a detenção de mais de uma dezena de pessoas suspeitas de terem ateado fogos sobretudo na zona norte e centro do país. 

Alvaiázere, Tabuaço, Braga, Montalegre, Aveiro e Condeixa são alguns dos casos identificados. Estas detenções representam um terço de todas as realizadas ao longo deste ano.

Depois de detidos, os suspeitos são sempre levados a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.

Esta terça-feira, de acordo com dados da Direção Geral dos Serviços Prisionais, estavam 74 pessoas atrás das grades: 58 já condenados pelo crime de incêndio florestal e 16 em prisão preventiva a aguardar julgamento.São os números mais altos dos últimos anos. 

Até ao final de agosto tinham sido consumidos pelas chamas menos de 11 mil hectares. 2024 estava a ser o ano com menos área ardida da última década, mas os gigantescos incêndios dos últimos dias fizeram disparar os números. O sistema Europeu Copernicus revela que desde domingo mais de 62 mil hectares arderam em Portugal .

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