Só nos primeiros 17 dias de setembro a Polícia Judiciária (PJ) já anunciou a detenção de mais de uma dezena de pessoas suspeitas de terem ateado fogos sobretudo na zona norte e centro do país.
Alvaiázere, Tabuaço, Braga, Montalegre, Aveiro e Condeixa são alguns dos casos identificados. Estas detenções representam um terço de todas as realizadas ao longo deste ano.
Depois de detidos, os suspeitos são sempre levados a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.
Esta terça-feira, de acordo com dados da Direção Geral dos Serviços Prisionais, estavam 74 pessoas atrás das grades: 58 já condenados pelo crime de incêndio florestal e 16 em prisão preventiva a aguardar julgamento.São os números mais altos dos últimos anos.
Até ao final de agosto tinham sido consumidos pelas chamas menos de 11 mil hectares. 2024 estava a ser o ano com menos área ardida da última década, mas os gigantescos incêndios dos últimos dias fizeram disparar os números. O sistema Europeu Copernicus revela que desde domingo mais de 62 mil hectares arderam em Portugal .