Na zona ardida de Odemira, Aljezur e Monchique, os empresários turísticos fazem contas aos estragos.
Depois de cinco dias de incêndio, primeiro no concelho alentejano de Odemira e depois nos algarvios de Aljezur e Monchique, reúnem-se empresários turísticos, associações e Governo. O secretário de Estado do Turismo, Nuno Fazenda, garante que o Executivo quer “apoiar e ajudar” o setor daquelas regiões.
Para já, contabilizam-se os prejuízos e há empresários que registaram danos nos valores de centenas de milhares de euros. O Governo diz que o levantamento ainda está a ser apurado, mas que deve rondar as 18 unidades turísticas afetadas pelas chamas dos últimos dias.
Na reunião com o secretário de estado do Turismo, Comércio e Serviços estiveram cerca de 50 empresários e representantes de associações.
Marcelo diz que é hora de dar resposta a "tão grande devastação"
Na quinta-feira, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse estar em "contacto permanente" com o ministro da Administração Interna por causa do incêndio de Odemira e salientou que é hora de “arregaçar as mangas”.
O chefe de Estado salientou que "houve uma grande solidariedade" que "foi espetacular", com "agricultores que ajudaram agricultores, municípios vizinhos que ajudaram este município".
"Mas agora é preciso arregaçar as mangas e ver como se põe no eterno a resposta a uma devastação tão grande", alertou.