O Governo anunciou esta quinta-feira que irá decidir quais as medidas de apoio após ser realização de uma avaliação no terreno dos danos provocados pelos incêndios florestais dos últimos dias.
"Haverá um momento a seguir para avaliar, nos termos do quadro global que o Governo aprovou no início deste ano, os danos localmente, junto dos territórios e tomar decisões a esse respeito. Não foi este ainda o Conselho de Ministro em que essa avaliação foi feita porque essa avaliação tem que ocorrer agora no terreno antes mesmo de quaisquer decisões", disse o secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, André Moz Caldas, aos jornalistas na conferência de imprensa realizada após o Conselho de Ministros.
Confrontado se o Conselho de Ministros abordou a questão dos apoios a serem dados às pessoas afetadas pelos incêndios rurais dos últimos dias, André Moz Caldas afirmou que "este é o momento de reforçar a prevenção, garantir o combate e evitar os reacendimentos".
O secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, acrescentou que se está perante "fatores meteorológicos críticos", prevendo-se que nas próximas semanas "possam surgir picos, com temperaturas que ultrapassem os 40 graus, quebras de humidade e ventos".
O governante afirmou que atualmente se vive "um período de acalmia", mas prevê-se que nas próximas semanas possa haver momentos difíceis, sendo por isso preciso repetir as mensagens de prevenção, evitar comportamentos de risco e respeitar as orientações da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Nos últimos dias, Portugal foi fustigado por vários os incêndios. Os fogos de Proença-a-Nova (Castelo Branco) e Odemira, que depois alastrou para o Algarve, foram aqueles com mais área ardida.