Vários autarcas, principalmente das regiões do interior, estão contra a carta de perigosidade de incêndio rural. É o documento que define as zonas mais criticas, mas que os presidentes de câmara consideram um atentado aos direitos das populações.
A carta de perigosidade de incêndio rural define a vermelho e vermelho escuro as zonas de risco alto e muito alto. Nessas zonas, aplicam-se medidas de prevenção, de proteção e ainda várias restrições sempre que o meteorologia indicar que existe condições favoráveis à progressão de incêndios.
Os autarcas contestam o mapa, que em alguns municípios aumentou as zonas definidas como de risco alto ou muito alto.
Os autarcas temem o impacto destas restrições para o setor do turismo e criticam o facto de a legislação, que obriga a limpar faixas de gestão de combustível, ter mudado. Passou de dizer que as autarquias podem substituir-se aos proprietários, para dizer que devem passar a fazê-lo.