Reunido em plenário, na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, o órgão que agrega os 193 Estados do mundo confirmou o que se previa, formalizando a eleição do ex-alto-comissário para os Refugiados como novo secretário-geral da organização internacional, a entrar em funções a partir de 1 de janeiro de 2017.
O presidente da Assembleia Geral, Peter Thomson, destacou, por seu lado, a "evolução" no processo de eleição", que ficou mais "transparente".
A sessão começou com um minuto de silêncio em memória do rei da Tailândia, Bhumibol Adulyadej, de 88 anos, que morreu hoje depois de uma longa doença, pondo fim a um reinado de sete décadas em que personificou a unidade do país.
Seguiu-se uma declaração do presidente em exercício do Conselho de Segurança, o embaixador russo Vitaly Churkin, que elogiou todos os candidatos ao cargo e reiterou o "apoio incondicional" a Guterres.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas recomendou formalmente o ex-governante português após seis votações.
António Guterres vai assumir a liderança das Nações Unidas por um mandato de cinco anos, até 31 de dezembro de 2021.
Com Lusa